A cirurgia refrativa é formada por um grupo de procedimentos cirúrgicos com a finalidade de corrigir grau, reduzindo ou mesmo eliminando a necessidade do uso de lentes corretivas, sejam elas lentes de contato ou óculos.
A mais conhecida cirurgia refrativa é a correção a laser. Chamado de Excimer Laser, este tipo de raio luminoso tem a capacidade de remodelar a córnea e, com isso, corrigir miopia, hipermetropia e astigmatismo. No Brasil, desde 1992, foi introduzido por um curitibano, radicado em São Paulo, Dr. Tadeu Cvintal, e aperfeiçoado pelo recém-chegado dos Estados Unidos, Dr. Eduardo Martines. O Dr. Marcello Fonseca era residente no Instituto Tadeu Cvintal nesta época, acompanhando e aprendendo a técnica, desde os seus primórdios. Naquela época, ainda não aprovado para uso clínico em muitos países, muitos oftalmologistas vinham ao Brasil aprender a técnica.
Hoje, quase 30 anos depois, e muito mais avançado, o Excimer Laser atingiu o estado da arte, corrigindo com perfeição não apenas o grau de determinado olho, mas também as eventuais deformações que possam existir, melhorando não apenas o foco, mas também a qualidade da imagem.
Com a tecnologia Schwind Amaris, é possível corrigir os erros refrativos nas técnicas mais aprimoradas do momento.
O SmartSurface é a evolução da cirurgia de superfície. Totalmente dirigida pelo laser, a cirurgia não requer toque de instrumento cirúrgico no olho, e a correção se faz sem a necessidade de cortes.
O FemtoLasik combina a precisão do Laser de FemtoSegundo para a criação de um flap corneano, sem uso de lâminas cirúrgicas, com a rapidez e precisão do Excimer Laser para a remodelação da córnea, proporcionando a mais rápida recuperação visual possível.
Mas existem outras técnicas de cirurgia refrativa. Para os casos em que o Excimer Laser não pode ser usado, seja por que o grau é muito elevado ou porque a córnea não permite a correção segura, podemos usar a técnica dos implantes de lentes.
A lente de Artisan, idealizada na década de 50, e aperfeiçoada para ser implantada sem a necessidade da remoção do cristalino, consegue corrigir casos extremos como 23 graus de miopia e 12 graus de hipermetropia.
A facetomia, técnica usada para o tratamento da catarata, também pode ser usada com a finalidade de correção refrativa. Batizada de troca refrativa do cristalino, substitui o cristalino por uma lente multifocal e reduz ou até mesmo elimina a necessidade do uso de lentes corretivas, tanto para focalizar a distância como para leitura e trabalhos manuais.